quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Móveis de luxo feitos de papelão pelo designer Nido Campolongo

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NIDO CAMPOLONGO - O ARTISTA DO PAPELÃO


Ele ainda era menino quando começou a trabalhar na tipografia do pai e conheceu as inúmeras possibilidades do papel. Isso levaria o paulistano Nido Campolongo, 52 anos, a tornar-se um dos mais respeitados designers que utilizam o papelão como matéria-prima. Aos22 anos, ainda trabalhando com o pai, Nido entrou para a faculdade de engenharia. No meio do curso, fez aulas de desenho e de gravura em metal. "Com esses estudos ea experiência na tipografia, resolvi criar peças para empresas", conta.
Karine Basilio
Entre os projetos estavam agendas, pastas e embalagens, produtos sofisticados que fariam a fama da empresa que Nido tem até hoje, a Galeria do Papel. A primeira sacola da grife Forum, por exemplo, foi criada por ele. "Eu me inspirava no conceito gráfico oriental", afirma. Com as sobras das próprias criações, em 1994 o artista plástico passou a costurar e a produzir mantas de papel. Para exibilas, passou a construir suportes, que mais tarde se transformariam em móveis belos e modernos.
Como o papelão vem da celulose, extraída da madeira, é possível produzir com ele peças firmes e duráveis. Nido, então, aprimorou sua técnica de marcenaria e criou prateleiras, cadeiras e mesas. Não parou por aí. Com resíduos da indústria e argila, inventou em seu ateliê em São Paulo "tijolos" de papelão para a construção de uma oca, exposta em 2001 no Sesc de Santo André.
O desejo de Nido agora é construir uma casa ecológica totalmente habitável. Montará ainda uma gigantesca espiral no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, em São Paulo, com inauguração prevista para este mês. A instalação permanente terá como objetivo explicar as práticas relacionadas ao lixo na capital paulista.
Apesar do sucesso, ele lembra que o começo da carreira foi bem difícil. "Muitas vezes pensei em desistir", conta. Se hoje é chamado para decorar lugares elegantes, como restaurantes no Rio de Janeiro, lojas de design em Paris e Nova York e até mesmo cenários de teatro, é por que acreditou ser possível trazer o belo para o material reciclado.
texto fonte:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_246329.shtml



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